26 de jan. de 2010

Quando os conflitos de idéias se tornam “ideológicos”

"... Um dia você aprende e aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso..." Willian Shakespeare

Não é raro percebermos o tanto que os debates/discussões sociais fogem do campo "institucional" e adentra no "pessoal" trocando, impensadamente, o "ideológico" pelo "eu político", ou seja, o gênero pela espécie. A esperança pelo consenso atrai as pessoas e as estimula a se esforçarem mais. A descrença na unidade, alimentando a gritante inadequação dos instrumentos à mão e sendo por esta estimulada, impele as pessoas a se afastarem uma das outras e estimula que elas se esquivem. Isto gera inquietações e falácias que através da espinhosa "desconfiança" fere contusamente a consciência cidadã em ascensão que poderia florescer nos campos pantanosos do atual cenário político sarandiense. E aprende, também, que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam. Porém, mesmo assim, é indispensável o respeito democrático entre os cidadãos para que as diferenças ideológicas sejam apenas de idéias e não mais de egos para que convirjam para um futuro sarandiense cada vez melhor.


Dr Allan Marcio - Colaborador