20 de jan. de 2010

Desabafo de uma leitora

Email de uma leitora, Pedagoga, que preferiu não se identificar.

Ola,

Sou moradora de Sarandi há dez anos, devido a isso posso me considerar cidadã sarandiense e portanto opinar sobre os acontecimentos desta cidade.

A atual situação que se encontra este município é dramática, mesmo quem não fica muito aqui por trabalhar em Maringá,  e não tem todas as informações, percebe o estado de abandono que se encontra este município.

Devido a todos estes fatos, podemos avaliar a situação das pessoas que dependem dos serviços de saúde e assistência social, não se pode inferir que  o problema tem a ver com os atuais conflitos políticos que culminaram em Comissão Processante - não amigos - os problemas estão postos desde a posse do então prefeito e seus assessores, possivelmente não atentaram em tomar pé da situação quando da eleição, entraram em férias, fizeram festas comemorativas e (esqueceram) de  organizar a transição de governo com as devidas providências quanto á continuidade dos serviços sociais e de saúde prioritários á população.

Os contratos dos concursos/testes seletivos que estavam em vigor  estavam em seu período final e mesmo sabendo deste fato, não foram tomadas providências quanto a novos concursos, ou se foram, caminharam a passos de tartaruga, pois até hoje, mais de uma ano de dignosticado o problema e com a população sofrendo na pele a falta de profissionais principalmente nas áreas de saúde e assistência social só temos promessas.

Estamos vendo todos os dias na midia a informação dos nívies de infestação do mosquito da dengue, Sarandi sequer tem agentes, Deus nos proteja de  um surto desta doença!!!

A maior parte da população vive nas periferias e há muitas familias vivendo em situação de vulnerabilidade, necessitando do acompanhamento dos serviços da assitência social,será que os votos desta parcela da sociedade sarandiense não valeram?

Tenho contato com muitas pessoas que estão esperando ser publicado o edital  destes testes/concursos, pois além de precisarem trabalhar, também querem  fazê-lo no municipio onde moram, (tambem é o meu caso).

A prioridade está sendo dada a Comissão Processante, que não se sabe no que vai dar, e qualquer que seja o resultado teme-se que entre recursos e vinganças, o povo continue a sofrer.