2 de fev. de 2010

Como ser um bom “Gestor Público”...

Dizem que "é complicada" a questão da "Gestão Pública", pois o administrador público passa por diversidades próprias do meio, na sua maior parte problemáticas de cunho político referentes aos compromissos dos mesmos na implantação de serviços e na sua retroalimentação. Uma das falhas vitais é que o "serviço público" não reconhece seus funcionários, não tem a mínima idéia do potencial humano agregado a ele. É parte da cultura institucional essa posição de desconhecer o potencial humano dentro da própria instituição. Dessa forma, o serviço público se desobriga a tomar para si o problema do desenvolvimento da cidade no processo de trabalho, o que interfere diretamente na qualidade dos serviços prestados e no controle da implementação dos projetos na comunidade. Outro fato lamentável, é que não se pode falar "quem" realizou planejamento estratégico ou global de ações dessa ou daquela instituição e sim de planejamento de cada ação isoladamente com essa ou aquela autarquia que se justifica por si em prol do bem comum e que, ao terminar, sofre de certa anemia por falta de descontinuidade e constante incapacitação técnica motivada por vontade dos profissionais políticos ou não. Neste contexto, a visão de conjunto é prejudicada e, conseqüentemente, os erros se repetem ao infinito e ao sabor das correntes administrativas que captam este ou aquele técnico com peso político e/ou capacitação suficiente para execução daquela fase do projeto e tentam auto promovê-lo, sem investimentos nos demais profissionais fizeram parte da equipe. Portanto, com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal e a utilização dos instrumentos de gestão, tais como o Plano Plurianual a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual se tornaram as verdadeiras "Bússolas" que apontam para um "norte" de desenvolvimento sustentável com maiores chances de sucesso, bem como vem a extirpar de vez "falas" ou "promessas" demagógicas, enfim temos que reaprender a "fazer bem feito" e com planejamento estratégico de médio e longo, pois se procedermos assim, certamente reduziremos as probabilidades de termos um futuro menos "caótico" do que o instalado em Sarandi.


Dr. Allan Marcio - Colaborador