Prof. Janete Aparecida Guidi
Sou professora no município de Sarandi há mais de 15 anos. Nesse tempo, pude ver o descaso que o poder público trata a educação, com políticas a serviço do mercado e de desmonte do caráter público da educação.Mas confesso a indignação com uma política atual que deturpa o conceito de autonomia das escolas, propondo uma desobrigação financeira da prefeitura para a Educação, fazendo com que as mesmas na busca de recursos para compra de materiais de limpeza, promovam bingos ou rifas, ou mesmo não fornecendo os materiais necessários para o combate a Influenza A (H1N1) como álcool em gel, copos descartáveis, toalhas descartáveis ou mesmo sabonetes para os alunos, funcionários e professores.
Fico mais indignada quando algum vereador, na tentativa de mostrar um projeto (as vezes copiado de alguma cidade), contribua com essa desvalorização da educação, principalmente do professor, propondo um Projeto de Lei como este de nº 1856/2009 da autoria de Eunildo Zanchim com o “Disque-Escola”, comparando os professores a meros objetos ou meliantes que podem ser denunciados a qualquer momento seja por faltas, desavença de alguém que não goste do professor e ainda acompanhar o andamento do processo pela internet.
Devemos lembrar que o professor é o agente responsável em formar o ser humano pleno, o sujeito, o cidadão consciente e atuante que irá saber exigir seus direitos e reconhecer seus deveres na sociedade. Por isso, acredito que em vez de inventar projetos que rebaixe uma categoria que tem um papel tão importante, crie projetos que proponham a melhoria da qualidade da educação como construção de quadras de esportes, construções de escolas e creches, acesso a materiais como livros, jogos educativos, aquisição de tecnologias para as salas informatizadas, materiais escolares para as classes menos favorecidas ou a todos os estudantes do município, pois assim os vereadores estarão contribuindo para uma escola pública e de qualidade.
Sou professora no município de Sarandi há mais de 15 anos. Nesse tempo, pude ver o descaso que o poder público trata a educação, com políticas a serviço do mercado e de desmonte do caráter público da educação.Mas confesso a indignação com uma política atual que deturpa o conceito de autonomia das escolas, propondo uma desobrigação financeira da prefeitura para a Educação, fazendo com que as mesmas na busca de recursos para compra de materiais de limpeza, promovam bingos ou rifas, ou mesmo não fornecendo os materiais necessários para o combate a Influenza A (H1N1) como álcool em gel, copos descartáveis, toalhas descartáveis ou mesmo sabonetes para os alunos, funcionários e professores.
Fico mais indignada quando algum vereador, na tentativa de mostrar um projeto (as vezes copiado de alguma cidade), contribua com essa desvalorização da educação, principalmente do professor, propondo um Projeto de Lei como este de nº 1856/2009 da autoria de Eunildo Zanchim com o “Disque-Escola”, comparando os professores a meros objetos ou meliantes que podem ser denunciados a qualquer momento seja por faltas, desavença de alguém que não goste do professor e ainda acompanhar o andamento do processo pela internet.
Devemos lembrar que o professor é o agente responsável em formar o ser humano pleno, o sujeito, o cidadão consciente e atuante que irá saber exigir seus direitos e reconhecer seus deveres na sociedade. Por isso, acredito que em vez de inventar projetos que rebaixe uma categoria que tem um papel tão importante, crie projetos que proponham a melhoria da qualidade da educação como construção de quadras de esportes, construções de escolas e creches, acesso a materiais como livros, jogos educativos, aquisição de tecnologias para as salas informatizadas, materiais escolares para as classes menos favorecidas ou a todos os estudantes do município, pois assim os vereadores estarão contribuindo para uma escola pública e de qualidade.